sábado, 1 de setembro de 2012

eliralesch: viver: tudo e/ou nada

eliralesch: viver: tudo e/ou nada: Quantos versos não escrevi, por ficar pensando em ti, e semeando em cada pensamento uma esperança que nem sabia ter mais. Porque esperança...

eliralesch: horizonte perdido

eliralesch: horizonte perdido: Nenhuma vez pude dizer o que por ti sentia. Em segredo fui viver com mais ou menos alegria. Quantas vezes quis ter o horizonte...


eliralesch: verdade esquecida

eliralesch: verdade esquecida: Na poesia esquecida está a oportunidade de reencontrar o amor em versos e verdade. (eliralesch)

domingo, 6 de março de 2011

QUERO...

Quero o sol
Quero o mar
Quero o vento
Quero a brisa
O frescor de mais um dia chegando...
Quero um campo repleto de flores
Pássaros e perfumes

Quero abraçar a vida


E por ela ser abraçada
Quero sentir o amor
Pulsando vivo em meu ser
Quero amar de verdade
Sentir o carinho, o afago,
O calorzinho no coração
E o frio na barriga...

Simplesmente...quero VIVER!!!

OBJETO DESCARTÁVEL


Quanta serventia tem uma embalagem descartável? Muitas...
É prática... não dá trabalho... quebra o galho nas horas mais corridas do dia... e por aí vai...
E depois q é usada... que já não é mais útil, é lançada no lixo...
Lixo pode ser vários locais... uma caixa, uma lata, uma sacola, ate numa rua,numa praça, num córrego num rio...
Essa embalagem descartável nem vai sentir nada... pois não passa de um objeto, algo sem vida...sem sentimento
Mas e quando uma pessoa é tratada dessa maneira, como uma embalagem descartável????
Será q não vai sentir nada? Com certeza sente sim e é um sentimento tão triste, tão angustiante, tão revoltante...
Um dia essa pessoa serviu à alguém, serviu em vários momentos, em varias situações... trouxe risos, prazer, certamente fez bem pra alma e pro coração... até que um dia, o outro alguém a olhou com os olhos da razão e também do descaso e a descartou.... simplesmente a lançou no lixo... abandonou-a no canto do esquecimento e já nem se importa com ela, pois aquela embalagem já não lhe é mais útil, já lhe serviu, já está usada e não tem mais a importância que um dia teve... e vai então à procura de novas e belas embalagens...
Portanto... não trate ninguém como algo descartável, daquele tipo “que se usa e joga fora”...
Não faça com o outro o que você não gostaria que fizesse com você, pois se lançado você for ao canto do esquecimento, do desprezo, você irá sentir e irá sofrer... e não esqueça principalmente de uma coisa.... hoje em dia nada se desperdiça, tudo pode ser reciclado e essa “embalagem” poderá retornar ao ciclo de vida, ainda mais bela, mais forte e muito mais útil e certamente jamais vai querer lhe pertencer novamente.
Pense...
Comece desde já a Reciclar seus Restos, seus Gestos e suas Atitudes!

Texto: Jo Dissenha – 06/03/2011

quinta-feira, 22 de julho de 2010

MAIS TALENTOS REVELADOS - LucY de Ribemont *RC*


Hoje recebi a visita de alguém que, por conta dos muitos dias(e noites) de chuva, andava meio sumida. Ao fim de um dia muito difícil e agitado, algo que não sei o que(talvez alguém chamando) me impeliu até à varanda e, lá estava ela...Mais gorda, pensei, mas com o mesmo semblante tranquilo, sereno e ao mesmo tempo exultante. Notei que está bem conservada para a idade que tem. Com tristeza e melancolia constatei que estou mais velha e cansada que ela, mas a tristeza logo passou e voltamos a nos fitar. O silêncio ao redor era cúmplice do nosso reencontro. Eu, incapaz de pensar no que dizer a ela. Ela, por sua vez, me olhava matreira como que indagando: ''sentiu saudades minhas?'' Velha amiga...muitas vezes socorreu-me na minha solidão. Houve até uma noite em que dormi em seus braços aqui nesta mesma varanda. Muito ela me deu sem nada pedir; idéias, conselhos...ensinou-me tudo o que é belo, iluminou meus passos em ruas desertas... Mas como ninguém é perfeito, ela é bisbilhoteira.
Espionou muitos beijos, muitas noites de amor... Quando pensámos que estávamos sós ela chegava de repente e,- sabe de uma coisa? Nós gostávamos, nós a amávamos, amamos. Ela sabe. E, talvez por saber, deu-me um longo e brilhante sorriso e...de repente, não mais que de repente, envolveu-se num diáfano manto e foi embora, me deixando ali petrificada como uma estátua porém agradecida por esta breve visita que entendi como recompensa pela batalha vencida neste ''dia difícil''. Não estou inventando, tudo se passou exatamente assim.

Ah, o nome da minha amiga?

Dizem que é Lua. Lua cheia.

Lucy - 10/01/2009

domingo, 18 de julho de 2010

A DESPEDIDA DO AMOR

Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacera

nte é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros